Uma Terra de Otários
Minha boa gente:
Não me entendam mal. Eu até gosto de aviões e de aeroportos e daquelas lojas "tax free" onde se compra montes de chocolates. Andar de avião até é super giro e, numa situação normal, apoio tudo o que esteja relacionado com hospedeiras de bordo. A sério, eu não tenho nada contra os aeroportos.
Só que esta história da Ota não me convence, desculpem lá! E ouçam, nem é pelo facto de o projecto da Ota ter a reprovação de para aí 90% dos especialistas. A minha preocupação não é o enorme investimento financeiro que, num período de recessão económica, nos pode levar à bancarrota, quando uma opção viével e tão mais barata seria o alargamento da Portela. Nem sequer me chateia o facto de o Governo (que, provavelmente, me vai dar muito pano para posts, já que há tanto para dizer...) saber tudo isto, mas avançar à mesma, só por ser uma bandeira eleitoral (só é pena terem-se esquecido de outras promessas, do género "Eu não vou aumentar os impostos!", ou "Portagens nas SCUTs? Era o que mais faltava!", e por aí fora).
Nem o simples facto de isto tudo ser apenas mais uma daquelas birras de criança insuportável, daquelas em que os putos se esfregam no chão e guincham, aos berros de "Eu quero porque quero!Vá lá pai!! Compra, compra!". Não, nem é por, neste caso, o pai sermos nós todos e, só por acaso, estarmos falidos.
Mas vejam, tudo isto NÃO me incomoda! A sério. Eu já estou habituado. Já conheço este país há 16 anos e uns meses, e todo este panorama que lá fora seria uma aberração, cá é absolutamente normal.
O que verdadeiramente me incomoda, minha boa gente, É O NOME!!! Ota? mas que raio de nome é este? Quem foi o palhaço que teve esta ideia genial? Provavelmente, isto veio-lhe à cabeça no fim de uma degradante noite de copos... "Ah, hic, já sei, que belo nome para esta terriola, hic. Ota!!! Então? Que acham, hic? Giiiiro, não é, hic?"
Olhem lá para fora minha gente! Eles têm aeroportos em Londres, Paris, Bruxelas, Rio de Janeiro. E nós, como é que respondemos a esses malandros? Com o Aeroporto Internacional da... Ota!
Posto isto, quero deixar uma proposta. Deixem essa ideia da Ota: vamos construir um aeroporto em Ranholas!
Já que é para ser uma coisa foleira, ao menos que seja em grande...
9 Comments:
OHHH jorge!tu tens um blog??até parece mentira =P bem bem...ta mt bonito esse teu texto sobre a Ota mas...sinceramente...devias era apreciar mais quadros do Amadeo..não sei..falta-te brilho à vida!fica bem e sê feliz :)
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Anónimo, at 11:53 da manhã
Comentario ao comentario da Susy:
Susy, está prometido. Brevemente, um post inteirinho dedicado exclusivamente a Amdaeo. Sim, o grande, o único, Amadeo de Souza Cardoso. Porque todos sabemos que ele merece.
Um grande beijo, Susy, por essa ideia genial que me deste. O Amadeo é que não pode ficar na sombra. Nunca, jamais, em tempo algum.
Um obrigadinho bem português..
GK
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GK Sucena, at 12:02 da tarde
Jorge =) muito bem... estou impressionada com a tua proposta..! O nome é realmente importante..! penso que antes de coment de sobre amadeo o touro merece um..para as pessoas perceberem o porquê de amadeo..! não sei se me compreendes...=)
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Anónimo, at 12:21 da tarde
Comentário ao Comentário da Leonor
Moça, de touros e touradas percebo eu...
E sim, quer touros quer Amadeos, ninguém há-de ser esquecido.
Viva as touradas, Viva o Amadeo.
Viva Portugal.
Um obrigadinho bem português..
GK
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GK Sucena, at 1:42 da tarde
Olá Rafa,
As coisas até estavam a correr tão bem... A sério que estavam!!! Até somos de cores iguais... Como podes gostar de touradas! Não podes! Nem mesmo com as tuas origens alentejanas... Um ‘jogo’ em que o homem diverte-se à custa do sofrimento de um animal... Espeta aqui, espeta ali, e mais um espeto no cachaço... Enfim! Claro, mas gostos não se discutem! Se Gostares mesmo de touradas havemos de brincar um dia destes. Eu faço de Toureiro e tu de Touro... e para os espetos vamos utilizar!! Hum... Podemos utilizar aqueles palitos compridos pra fazer espetadas! Ãh! Que dizes? Agulhas com 15cm de comprimento, sabes se existem no mercado Português? ...A não ser, que a tua tourada seja um cognome de por exemplo, Lavoura! Ou então de uma ‘Toura’, hospedeira de Bordo, que conhecestes ainda no velhinho aeroporto da Portela aquando da tua viagem à França e que não consegues domar, dominar ;-)... Oh! Também pode ser dos estudos... andar a marrar nos livros!!! Bem espero que não desças mais na consideração que tenho por ti! Enfim, gosto de carne, mas felizmente a carne que como são animais mortos com alguma dignidade, com o minimo de sofrimento... Ou não são!?
E não percam dentro de instantes mais um ‘comentário ao comentário’... do Luís!!!
Um abraço.
Luis
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Anónimo, at 12:10 da tarde
Comentário ao Comentário do Luís:
E tal como esperado, aqui está um autêntico comentário ao comentário. E este comentário ao comentário vai esclarecer muito boa gente.
Luís e restantes leitores:
EU NÃO GOSTO DE VER OS TOUROS SOFRER. Palavra que não gosto. EU NÃO GOSTO DE TOURADAS NO SENTIDO LATO DO TERMO. É, quanto a mim, um espéctaculo deprimente, com uns jovens de collants em cima de cavalos, cheios de lantejoulas, de uns bónes com plumas, e que festejam as bandarilhadas com o mostrar de bandeiras, uma que me leva por vezes a tecer considerações sobre a sua orientação sexual. Eu não gosto do sangue, nem dos ferros, nem do cheiro a estrume que emana das arenas. A única parte da tourada que não me incomoda é a tão portuguesa pega, já que não magoa o touro e é uma oportunidade que este tem para se vingar daqueles palhaços das cores alegres.
Por isso, minha boa gente, vamos lá a ver se a gente se entende. Quando eu falo em touradas, é no sentido figurado. Falo nas touradas do dia-a-dia, na arena da vida, onde pegamos de caras o destino. Ok? Eu não sou um sanguináreo, eu sou um poeta! E tudo o resto é fado. Por isso, não pensem que eu não gosto de animais e que ando por aí aos pontapés aos cães. Aliás, eu sou VITIMA de maus tratos por parte dos meus dois gatos, e ando à espera que criem uma associação do tipo "Associação de Protecção à Integridade Física de Vítimas de Maus Tratos Animalescos", mas parece que nunca mais. Mas isso já é outra história...
De qualquer forma, caro Luís, subscrevo as tuas palavras e quando estiveres disponível, a ver se combinamos isso do jantar das espetadas.
Abaixo Barrancos
Abaixo as lantejoulas dos toureiros.
Viva a largada de touros de Pamplona.
Viva Portugal, que estamos em altura de patriorismo..
Um Obrigadinho bem português.
GK, há 16 anos a pegar os touros pelos cornos, e agora, definitivamente, vocês sabem o que eu quero dizer...
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GK Sucena, at 4:02 da tarde
Comentário ao comentário do Comentário do Klowner (V2.2)...
Poeta! ah! ah! ah! Tu?... Não sei se te deva dizer, mas para além de sermos de cores iguais, no teu blog (que desde já está muito bom... Hum! Bom... Não! Razoável!!...Hum! Assim assim! Bem é melhor parar por aqui, antes que canceles este blog que é uma verdadeira inspiração cultural dos teus leitores mais assiduos que ainda se contam com os dedos da mãos) não vi nenhum POEMA... Hum!!! ;-) Poeta... Ah! Manuel Alegre? Pois, ainda não falaste dele... Digamos que, com o rumo que andas a tomar aínda vais ser meu patrão, ou então patrão dos portugueses! Nessa altura espero que não te esqueças de mim...
Pois, ganhaste mais alguns pontos na minha consideração... De qualquer forma continuo a achar que a hospideira de bordo não te saiu da cabeça... a Helena? Não era?
Sim Senhora! As espetadas ficam marcadas para a grande inauguração da churasqueira que pretendo construir lá em casa antes do aeroporto da OTA e com verbas um pouco mais humildes... e o TGV quando entra?!
Um abraço amigo
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Anónimo, at 4:28 da tarde
Pois, a terra dos otários. Mas não te queremos lá. Acho que encaixavas melhor na Mongólia, porque és claramente um mongo, sem ofensa para os naturais. Anda por aí muito otário, de facto.
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Anónimo, at 8:45 da tarde
Direito de Resposta
Caro Senhor Anonymous
Em primeiro lugar, deixe-me esclarecer alguma confusão que, ao que parece, abunda na sua cabeça. É que os Habitantes da Mongólia, território que actualmente ja não tem essa designação, facto que provavelmente desconhece, por andar demasiado entretido a fazer comentários de elevado cariz cultural a Blogs sem qualquer sentido estético, ético, científico ou lógico, os habitantes da Mongólia, ao contrário do que a sua mente instruída poderá pensar, não são "mongos"; são Mongóis. E para sua informação até foram um povo bastante desenvolvido para a época.
Então, por favor, não me confunda com essa gente, porque considerar que sou um habitante da Mongólia é lisongeiro e até elogioso. Se quer insultar-me, Senhor Anonymous (aproveito para dizer, excelente nome!), utilize um vocábulo do vasto leque que tem à sua disposição no Dicionário do Calão.
E ao mesmo tempo que procura uma palavra condigna para me caracterizar, aproveita e lê um livro, coisa que parece já não fazer pelo menos desde 1950. Junta o útil ao agradável, não acha óptimo?
É que nos dias de hoje, vale a pena estar instruído. É que segundo ouvi dizer, anda para aí muito otário.
Um obrigadinho bem Português.
GK
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GK Sucena, at 9:42 da tarde
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